Acredito que todo mundo em algum momento da vida já teve curiosidade em saber sobre a origem do nosso planeta e da vida. Durante anos, muitos homens em várias partes do mundo tem se questionado e muitas teorias desenvolvidas, mas de fato nunca chegam a uma conclusão. Compartilho com vocês algumas teorias interessantes e ao fim, deixem nos comentários aquelas que mais vocês conseguem aceitar como válidas...
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BÍBLICA
Na tradição judaico-cristã, a criação divina do mundo é baseado na Bíblia, em Gênesis. Deus, um ser único e absoluto, perfeito, que existe por si só e não depende da existência do Universo, é o elemento central da estrutura criacionista. Exercendo seu infinito poder, cria o Universo em seis dias e no sétimo descansa. Sempre através de palavras, no primeiro dia, ele fez a luz e separou o dia da noite; no segundo dia, ele criou o céu; no terceiro dia, a terra e o mar, as árvores e as plantas; no quarto dia, o Sol, a Lua e as estrelas; no quinto dia, os peixes e as aves; e, no sexto dia, ele criou os animais e, por fim, ele fez o homem e a mulher (Adão e Eva) à sua imagem e semelhança.
Segundo um mito, no princípio, tudo era negro e morto. Os deuses se reuniram em Teotihuacán para discutir a quem caberia a missão de criar o mundo através de um sacrifício, jogando-se dentro de uma fogueira. O selecionado para esse sacrifício foi Tecuciztecatl. No momento fatídico, Tecuciztecatl retrocede ante o fogo; mas o segundo, um pequeno deus, humilde e pobre, Nanahuatzin, se lança sem vacilar à fogueira, convertendo-se no Sol. Ao ver isto, o primeiro deus, sentindo coragem, decide jogar-se transformando-se na Lua. Ainda assim, os dois astros continuam inertes e é indispensável alimentá-los para que se movam. Então outros deuses decidiram sacrificar-se e dar a "água preciosa", necessária para criar o sangue. Por isso, os homens são obrigados a recriar eternamente o sacrifício divino original. Eles acreditavam que os deuses gostavam destes sacrifícios. Eles eram geralmente praticados com prisioneiros de guerras. Para eles era uma honra dar a vida por um deus. Os astecas acreditavam que antes do presente existiam outros mundos: eram quatro sóis, cada um com um tipo de habitantes: gigantes, que morreram afogados; humanos que foram assomados por um grande vento, e então eles precisaram agarrar-se a árvores, transformando-se em macacos; humanos, que foram mortos em um grande incêndio; outros que foram extintos por uma chuva de sangue e fogo e nós, humanos atuais, que vamos acabar por motivo do Deus do sol que nos destruirá com uma chuva de fogo e lava.
MITO ASTECA
BUDISMO
Aos olhos do Buddha, o mundo nada mais é que samsara – o ciclo de repetidos nascimentos e mortes, para Ele, o começo e o fim do mundo estão no samsara. Uma vez que elementos e energias são relativos e interdependentes, não tem sentido especificar qualquer coisa como sendo o início de tudo. Não há um Deus criador no Budismo, a religião não inicia no começo dos tempos, mas com o despertar de Buda. O universo tal como é simplesmente sempre foi assim.
HINDUÍSMO
Brahman é o absoluto, supremo, impessoal, infinito, eterno, a fonte pré-cósmica da divindade, a causa de todas as causas, sem começo e sem fim, do qual tudo emana e ao qual tudo retorna. Ele não se manifesta mas está presente no maior corpo celestial e em também na indivisível partícula em todo animado e não-animado. Ele é a razão da consciência e da substância. Os textos dizem que o universo segue um processo contínuo de expansão e retração. Assim, quando o ciclo começa, o universo começa existir, expande, no fim da expansão começa retrair e se dissolve para começar tudo de novo. A duração deste ciclo é de 311,04 trilhões de anos que está além da nossa imaginação.
Antes da criação do universo só existia o Brahman na forma não-manifesta e mais nada, nem espaço e tempo, nem sóis e planetas. Por vontade própria, ele se manifestou e sua energia operativa entrou em ação começando o ciclo da expansão.
Antes da criação do universo só existia o Brahman na forma não-manifesta e mais nada, nem espaço e tempo, nem sóis e planetas. Por vontade própria, ele se manifestou e sua energia operativa entrou em ação começando o ciclo da expansão.
MITOLOGIA EGÍPCIA
De acordo com a teoria de Heliópolis, no início nada existia a não ser Nun, um grande oceano primitivo. Ao redor deste dele reinavam o silêncio, as trevas e o caos. Porém, misteriosamente o oceano começa a se movimentar, despertando de seu sono profundo. Nun é assolado por negras tempestades, que fazem suas águas se agitarem de forma intensa, e de dentro do oceano começa a surgir uma ilha conhecida como monte da criação. Surge então uma flor de lótus no meio desta ilha, e de dentro da flor surge o deus do sol Rá. De seus olhos escorre uma lágrima que penetra na terra que ocasionará mais tarde a humanidade. Depois disto Rá fecha os olhos e começara a criar os deuses para lhe acompanharem. Surgem então: Tefnut - deusa da água, Shu - deus do ar, Geb - deus da terra e Nut - deusa do firmamento. Em seguida surgem os deuses da primeira geração, aqueles que habitam a sagrada terra do Egito: as deusas Isis e Néftis e os deuses Osiris e Seth. Osíris é o primogênito, e veio ao mundo para cumprir o ciclo de vida e morte. Ele também ensinará aos homens a artes da agricultura e do culto e é o primeiro deus a possuir forma humana e reinar sobre as criaturas. Ao seu lado está Isis, sua irmã e esposa, que juntos reinarão as terras ao redor do Rio Nilo (antigo Nun) e aos poucos farão com que o povo prospere. Osíris, Isis e o seu filho Hórus constituíram a chamada primeira trindade. Osíris é morto por Seth, mas Ísis opôs-se á catástrofe e ressuscitou Osíris através de 3 métodos fundamentais: magia, mumificação e a milagrosa fecundação.
MITOLOGIA GREGA
Há muito tempo na Terra vivia um deus chamado Caos, que vivia isolado, sem que nada existisse à sua volta. Não havia nada além de uma densa escuridão e de um imenso vazio. Dessa maneira passou-se um grande tempo até que o Caos decidiu criar o mundo. O começo veio com o nascimento de Gaia, a deusa da Terra, que cresceu e se alargou, tornando-se a base do mundo. Depois, Caos criou Eros, como a divindade do amor. Em seguida, criou o Tártaro, que seria o “inferno grego” representado pela noite. O Tártaro era a escura e extremamente profunda parte inferior da terra. Depois de algum tempo, Gaia criou Urano, que seria o céu e o seu próprio amante. Os dois, juntos, têm diversos filhos. As mulheres eram denominadas Titânidas e os homens Titãs, sendo que o mais importante deles era Cronos. Juntamente a eles, nasceram três Ciclopes que eram iguais aos titãs, mas que possuíam domínios sobre os elementos que seriam a origem dos poderes de Zeus: o raio, o relâmpago e o trovão. O fato é que Urano tem medo que os filhos e sua mulher se apossem de sua “soberania”, e por isso, os lacra nas profundezas do Tártaro (no ventre de Gaia), o que ocasiona a sede de vingança. Cronos então propõe que sua mãe fizesse uma espécie de tesoura para cortar a genitália do pai. Depois que Cronos corta Urano, o sangue dele se espalha pelo mundo e dá origem a diversas divindades. Como Aleto, Tisífone, Megera e Afrodite. Devido ao crime cometido e da dor sentida, Urano separa-se de Gaia e dá lugar ao espaço permitindo o crescimento e o desenvolvimento dos seus filhos - o que faz o tempo começar a rodar-. Cronos toma noção de que o tempo pode mudar uma situação e decide que a história não deveria ser mudada, mas sim destruída. Com isso, decide matar sua própria prole, comendo-os. Porém Zeus escapa, originando toda a história grega posterior.
MITOLOGIA CHINESA
Há milhares e milhares de anos o Universo era uma bola preta imersa em caos, onde vivia Pangu, que seria uma espécie de primeiro ancestral da “civilização humana”. Após 18 mil anos adormecido Pangu acorda, sentindo-se sufocado pela escuridão, ele usa o seu machado e quebra o ovo em que vivia ao meio, nisso dá-se a origem ao céu e a terra. Novamente milhares e milhares de anos passam e Pangu morre. O seu olho esquerdo nasce o Sol e do seu olho direito a Lua. Seu corpo e membros transforma-se em montanhas, seu sangue em água, os músculos viram as terras férteis, suas veias viram estradas, o cabelo e a barba viram estrelas, sua medula e dentes transforma-se em metais e pérolas, e o seu suor transformou-se em chuva. Quem dá origem ao homem é a deusa Nuwa, que por se sentir sozinha no mundo, resolve criar os animais e os homens, feito de barro, posteriormente junta à mulher para que possam reproduzir.
MITOLOGIA JAPONESA
Há milhares de anos, o mundo era apenas uma grande porção de água, dessa água emergiram três deuses, que foram morar em uma planície no céu. Um deles era Izanagi, que esposava a deusa Izanami, sugere-se que o terceiro membro da trindade seria Kuni-toko-tachi. Segundo o mito da criação do universo, o deus Izanagi desceu do céu junto a Izanami, e em seguida mergulhou sua lança no “mar”, e ao retira-la, deixou que respigasse gostas que se solidificaram e formaram a ilha de Onokoro. Izanagi e Izanami aprenderam sobre o amor, e casaram-se na ilha de Onokoro, mesmo sendo irmãos, iniciaram sua prole, assim todas as ilhas japonesas foram criadas, e nelas plantas, montanhas e animais. Izanami deu a luz seu ultimo filho o deus do fogo, em seguida a deusa teve febres e enfermidades as quais a levaram a morte. Não pertencendo mais ao mundo dos vivos, Izanami foi para o Yomi (mundo dos mortos), contra a vontade de sua esposa, o marido segui-a, ela irritou-se com Izanagi e ameaçou acabar com a humanidade matando mil pessoas por dia, porém o marido a advertiu, ela mataria mil pessoas e ele criaria mil e quinhentos. Izanami ordenou que demônios o cassassem, o deus Izanagi então jogou seu pente para os demônios famintos, que comeram os pedaços do pente. Assim, Izanagi conseguiu sair do mundo dos mortos sem que fosse comido por demônios. Ele volta para o mundo dos vivos, onde deu origem, a deusa sol, o deus da lua e das tempestades. O divórcio entre Izanagi e Izanami, criou um elo entre a vida e a morte, como se a vida fosse casada com a morte, que apesar de tão ambíguas há um laço entre ambas, é no percorrer da vida que se encontra a morte.
MITOLOGIA IORUBÁ
No início dos tempos havia dois mundos: Orum, espaço sagrado dos orixás, e Aiyê, que seria dos homens, feito apenas de caos e água. Por ordem de Olorum, o deus supremo, o orixá Oduduá vai à Terra levando uma cabaça com ingredientes especiais, entre eles a terra escura que jogaria sobre o oceano para garantir morada e sustento aos homens. Não aceitava oferendas, pois tudo o que existe e pode ser ofertado já lhe pertence, na qualidade de criador de tudo o que existe, em todos os nove espaços do Orun. Olorum criou o mundo, todas as águas e terras e todos os filhos das águas e do seio das terras. Criou plantas e animais de todas as cores e tamanhos. Até que ordenou que Oxalá criasse o homem. Oxalá criou o homem a partir do ferro e depois da madeira, mas ambos eram rígidos demais. Criou o homem de pedra – era muito frio. Tentou a água, mas o ser não tomava forma definida. Tentou o fogo, mas a criatura se consumiu no próprio fogo. Fez um ser de ar que depois de pronto retornou ao que era, apenas ar. Tentou, ainda, o azeite e o vinho sem êxito. Triste pelas suas tentativas infecundas, Oxalá sentou-se à beira do rio, de onde Nanã emergiu indagando-o sobre a sua preocupação. Oxalá fala sobre o seu insucesso. Nanã mergulha e retorna da profundeza do rio e lhe entrega lama. Mergulha novamente e lhe traz mais lama. Oxalá, então, cria o homem e percebe que ele é flexível, capaz de mover os olhos, os braços, as pernas e, então, sopra-lhe a vida.
TEORIA DO BIG BANG
A teoria do Big Bang diz que as galáxias estão se afastando umas das outras, conforme observado por Edwin Hubble, em 1930. Assim, admite-se que, em um passado distante, em torno de 10 a 15 bilhões de anos atrás, todas as galáxias encontravam-se em um mesmo ponto, a uma temperatura muito alta, que se expandiu no Big Bang. Embora o nome "Big Bang" nos remeta à ideia de uma espécie de explosão, na verdade, o que ocorreu foi uma expansão, a partir de um estado minúsculo e muito denso, para o que é hoje. O Big Bang não tem a finalidade de explicar o que iniciou a criação do Universo, o que existia antes do Big Bang ou até o que existe fora do Universo, mas como ele se "transformou" no que hoje chamamos de Universo. O padre, engenheiro civil e cosmólogo belga Georges-Henri Lemaître foi provavelmente, o primeiro a propor um modelo para o Big Bang, em 1927. Ele imaginou que toda a matéria estivesse concentrada em um ponto, que ele chamou de átomo primordial, e que este átomo havia se partido em muitos pedaços, os quais iam se fragmentando mais e mais, até chegarem aos átomos que conhecemos hoje. A hipótese levantada por Lemaître é a primeira ideia de que teria ocorrido uma fissão nuclear (quando um átomo pesado se fragmenta em núcleos mais leves e estáveis). Apesar de incorreta, ela inspirou os modelos modernos de teorias sobre a origem do Universo.
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REFERÊNCIAS
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