Vamos a conhecer a história de um garotinho quando ainda tinha apenas 2 anos de vida começou a ter pesadelos sobre um acidente aéreo onde ele seria o piloto que seria atacado por japoneses inimigos durante a Segunda Guerra Mundial. Por muito tempo esses eventos continuaram acontecendo até que seus pais decidiram investigar mais à fundo e descobriram resultados surpreendentes. Falamos do caso James Leininger, um relato de reencarnação...
James Madison Leininger nasceu em 10 de abril de 1998, em San Francisco, nos Estados Unidos. Filho de Bruce Leininger, executivo de recursos humanos, e Andrea Leininger, redatora de currículos, dona de casa e ex-dançarina profissional. Pouco tempo depois do seu nascimento, a família mudou-se s para Dallas, no Texas, e logo depois para Lafayette, Louisiana onde as memórias de vidas passadas de James começaram a se manisfestar entre as idades de 2 e 5 anos. A combinação de suas memórias detalhadas e a investigação minuciosa por parte dos pais, tornou um caso particularmente interessante e um dos mais conhecidos do gênero no mundo.
Conforme relatos dos pais, quando James tinha apenas 22 meses, ele já começou a apresentar comportamentos que chamavam atenção para sua idade. Em uma ocasião, seu pai levou ao Museu James Cavanaugh Flight Museum em Dallas, chegando lá, ele ficou fascinado com a visão dos aviões da Segunda Guerra Mundial. Em seguida, passando por uma loja de brinquedos quando James tinha dois anos de idade, sua mãe notou uma caixa cheia de brinquedos de plástico e barcos: ela puxou um pequeno avião e o entregou a James, acrescentando: 'Olha, tem até uma bomba embaixo dele Ele disse: 'Isso não é uma bomba, mamãe. Isso é um tanque dwop ', ela não conseguia entender como ele já saberia essa informação.
Pouco depois de fazer dois anos, James começou a ter pesadelos, até cinco vezes por semana, nos quais gritava e chutava com as pernas para o alto, gritando 'Acidente de avião! Avião em chamas! O homenzinho não pode sair! 'Aos 28 meses, em resposta a perguntas, ele disse aos pais que o homenzinho era ele mesmo e que seu avião havia sido baleado pelos japoneses. Cerca de duas semanas depois, ele acrescentou mais detalhes: o seu o nome era James; ele havia pilotado um Corsair; e ele voou de um 'barco', cujo nome ele deu como 'Natoma' - que apesar de soar japonês, ele insistiu que era americano. Nos três meses seguintes, James acrescentou que tinha um amigo, um colega piloto chamado Jack Larsen e que ele havia sido abatido perto de Iwo Jima.
James Huston Jr. junto a um avião Corsair
James também começou a expressar suas memórias na arte, desenhando obsessivamente batalhas aero-navais entre americanos e japoneses, nas quais aviões queimavam e caíam, balas e bombas explodiam por toda parte. Ele nomeou a aeronave americana corretamente como Wildcats and Corsairs, e se referiu aos aviões japoneses como ‘Zekes’ e ‘Bettys’, explicando que o nome do garoto se referia a aviões de combate e o nome da garota a bombardeiros, o que era correto. Ele às vezes assinava os desenhos ‘James 3’ e, quando perguntado por quê, disse que era ‘o terceiro James’, uma aparente referência a ele seguindo James Huston Jr, ou seja, o segundo. Ao se afivelar na parte de trás do carro, ele costumava imitar o uso do capacete, um movimento que sua mãe reconheceu durante uma visita a um show aéreo local, quando ele subiu na cabine de um Piper Cub e colocou o capacete do piloto.
Bruce Leininger não costumava acreditar em reencarnação e começou a pesquisar as declarações de seu filho na esperança de descartá-la. Ele já sabia que o Corsair era um avião americano da Segunda Guerra Mundial. Pesquisando na internet, ele descobriu que o USS Natoma Bay era um porta-aviões que serviu no Pacífico na segunda guerra mundial e fazia parte de uma operação de Iwo Jima, também que um piloto chamado Jack Larsen havia se baseado no navio.
James Huston Jr, e as irmãs Ruth e Anne
Ele então começou a abordar os veteranos da Baía de Natoma, que se mostraram acessíveis. Um candidato inicial para as memórias de James, Jack Larsen, acabou por não ter sido morto em ação. A atenção então se voltou para James McReady Huston Jr. da Pensilvânia, que foi morto perto de Iwo Jima, de 21 anos, e cuja vida as declarações de James pareciam coincidir. Uma exceção foi que Huston foi abatido em um FM2 Wildcat, não em um Corsair. No entanto, uma visita à irmã de Huston, Anne Barron, revelou uma fotografia de Huston em frente a um Corsair, confirmando que certa vez ele pilotou esta aeronave. Testemunhas que viram o avião foi atingido pelo motor, explodiu em uma bola de fogo antes de cair, confirmando a conta de James.
Ao assistir a uma reunião dos pilotos da Baía Natoma, James reconheceu um deles, Bob Greenwalt, por sua voz. Anne Barron também verificou outros detalhes que James havia feito anteriormente sobre sua família anterior, incluindo os problemas causados pelo alcoolismo de seu pai. Depois de falar com James, ela se convenceu de que ele era realmente seu irmão renascido, a partir de seu conhecimento de fatos conhecidos apenas por Huston, como a existência de uma pintura de sua mãe de Anne quando criança.
De acordo com os Leiningers, James sofreu um pesadelo no aniversário da morte de Huston. Ele fez declarações sobre duas memórias do período entre as encarnações. Em primeiro lugar, ele disse que se lembrava de ter escolhido Bruce e Andrea Leininger como seus pais, e deu alguns detalhes verídicos da época anterior à sua concepção, incluindo detalhes corretos de um hotel no Havaí que eles estiveram hospedados durante as férias. Em segundo lugar, quando seus pais lhe perguntaram por que ele havia chamado seus três bonecos GI Joe de Billy, Walter e Leon, e ele respondeu: 'Porque foi quem me conheceu quando eu fui para o céu'. Os pais souberam mais tarde que três companheiros de esquadrão de Huston que haviam sido mortos antes de sua própria morte foi nomeado Billie Peeler, Walter Devlin e Leon Conner.
Quando James tinha três anos, Andrea Leininger contatou a autora e regressionista de vidas passadas Carol Bowman depois de ler seu livro Children's Past Lives: How Past Life Memory Affects Your Child. Bowman sugeriu algumas técnicas para aliviar os pesadelos de James, a principal das quais era para tranquilizá-lo que a catástrofe havia acabado, que acontecera no passado e que ele agora estava seguro em sua vida atual. Isso causou uma queda acentuada na frequência dos pesadelos.
James Leininger
Tucker escreveu um relato informal do caso como um capítulo em seu livro de 2013 Retorno à Vida: Casos Extraordinários de Crianças que Lembram Vidas Passadas, então publicou um relatório de caso formal em 2016. Ele observou que, embora os registros escritos originais dos Leiningers sobre o caso foram perdido, o fato de James ter feito as declarações antes de Huston ser identificado foi provado tanto pelo vídeo que Tucker recebeu da ABC em 2002, quanto por materiais escritos, como impressões datadas da Internet, confirmando que Bruce pesquisou informações sobre o Natoma Bay em 2000, e trocou correspondência para encontrar Jack Larsen.
Tucker observou que todas as declarações documentadas que levaram à identificação de Huston foram feitas pelo próprio James. Ele não poderia ter lido sobre Huston ou a baía de Natoma. Ele também não poderia ter sido exposto a nenhum programa de televisão sobre esses tópicos, e seus pais e outras pessoas ao seu redor não os conheciam.
Após a publicação de Soul Survivor em 2009, o Fox 8 News transmitiu um segmento de acompanhamento por Suzanne Stratford.34 Este contém entrevistas com o veterano de Natoma Bay, Leo Pyatt, descrevendo como James reconheceu os outros veteranos, e a irmã de Huston, Anne Barron, descrevendo como James sabia coisas que Huston fizera quando menino e outros assuntos familiares particulares.
Andrea, James e Bruce
O segmento também conta como uma estação de TV japonesa pagou a passagem da família para Chichi-Jima, a pequena ilha mais próxima da qual Huston havia morrido, de onde eles viajaram em um barco de pesca para visitar o local exato. Os Leiningers realizaram um serviço memorial e James, então com onze anos, jogou um buquê de flores no mar. A viagem, recontada em Soul Survivor, pareceu trazer uma catarse de cura, pois seus desenhos depois se tornaram menos destrutivos e caóticos. Neste vídeo, James comenta: "Espero que ajude as pessoas a entender o significado de como a vida é preciosa, o quão rápido ela pode simplesmente desaparecer. E também espero que abra os olhos das pessoas para a reencarnação. Espero que abra os olhos das pessoas para o fato de que a reencarnação pode acontecer, é uma possibilidade, não é uma mentira."
Em um segmento de 2012 na Fox and Friends, 36 Bruce descreve a investigação bem-sucedida, enquanto James, agora com quinze anos, descreve como os pesadelos cessaram após uma "liberação espiritual" experimentada no local do acidente. James prossegue sugerindo que a reencarnação pode ser a fonte do que parece ser um conhecimento inato. Ele acrescenta que ocasionalmente se lembra de sua vida anterior, mas está avançando com a atual.
PUBLICAÇÕES
Bowman, C. (1997). Children’s Past Lives: How Past Life Memory Affects Your Child. New York: Bantam.
Leininger, A., & Leininger, B., with Gross, K. (2009). Soul Survivor: The Reincarnation of a World War II Fighter Pilot. New York: Grand Central Publishing.
Skeptico (2005). Reincarnation all over again. [Web post, 7 July.]
Tucker, J.B. (2013). Return to Life: Extraordinary Cases of Children Who Remember Past Lives. New York: St. Martins.
Tucker, J.B. (2016). The case of James Leininger: An American case of the reincarnation type. Explore 12, 200-7.
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DOCUMENTÁRIO
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REFERÊNCIAS
https://www.dailymail.co.uk/femail/article-1209795/Reincarnated-Our-son-World-War-II-pilot-come-life.html
https://psi-encyclopedia.spr.ac.uk/articles/james-leininger-reincarnation-case
https://reincarnationresearch.com/pt/hist%C3%B3ria-de-vida-passada-de-james-huston-jr-james-leininger/
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